sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A Mulher no Funk Parte 1°


As mulheres no Funk


Cada vez mais o funk está em alta, e infelizmente, erroneamente passando por fatos que relatam muitas inverdades. Já passamos por várias fases do funk e acho que estamos em uma das piores, o papel que a mulher está exercendo no funk me envergonha cada vez mais; já fomos chamadas de tudo... “mulher cachorra, mulher berimbau, mercenárias” entre outras, e agora viramos frutas, como se fôssemos muito fáceis, é só “trepar” no pé e comer. O pior é que são as próprias mulheres que se auto intitulam de tais coisas Onde estão as mulheres de caráter do funk?
Sou funkeira sim, mas não sou cachorra, não vou pro baile sem calcinha e muito menos jogo a perereca avanço, nem me intitulo uma frutinha que qualquer pessoa têm acesso; sei que tem muitas funkeiras e que podem muito mais do que isso, então por que não mudar?
Não quero nunca que percam a sensualidade, afinal de contas estamos falando de funk! Mas vulgaridade é muito apelativo, será que seremos o único grupo de mulheres que não vai evoluir? Já não basta a discriminação que sofremos, por tudo que passamos, será que vamos passar atestado de “ BURRAS “ para nós mesmas, será que os cérebros trocaram de lugar com as bundas?
Sinceramente, na minha opinião isso é uma das piores violências contra a mulher, e são as próprias que estão praticando; abrindo as portas para que através dessa violência, outras se concretizem.
Haja Maria da Penha...
Priscila Rebeca
COORDENADORA DE PESQUISA E PROJETOSREDE FUNK SOCIAL

Um comentário:

Fernanda Marques disse...

nossa, amei, falou tudo *o*